A queima de porcelana compreende uma sequência complexa de processos que incluem desidratação, oxidação de componentes orgânicos, reações químicas, mudanças estruturais e sinterização. Os parâmetros de influência são muitos: qualidade das matérias-primas, sua composição percentual, tamanhos de partícula, distribuições de tamanho, atmosferas, perfis de temperatura, etc. Como os custos de fabricação são frequentemente relacionados à entrada de energia e assim às temperaturas necessárias de queima, a definição do ciclo de queima otimizado (aquecimento e resfriamento) é de grande importância para a produção industrial de artigos de porcelana. As elevadas temperaturas de um ciclo de queima são transferidas ao processo de sinterização e então a porcelana retrai percentualmente devido à solidificação do componente. Neste artigo, um corpo verde de porcelana de mesa padrão foi estudado, primeiramente por dilatometria e em seguida por avaliação termocinética. Utilizando-se o aplicativo Termokinetics da Netzsch, é possível calcular os perfis de variação de comprimento para qualquer curva temperatura × tempo, se um modelo descritivo formal da etapa de sinterização é encontrado previamente. Esta operação economiza tempo e trabalho em comparação ao modo clássico de tentativa e erro.