Cerâmica Industrial
https://www.ceramicaindustrial.org.br/article/doi/10.4322/cerind.2017.023
Cerâmica Industrial
Artigo

Estudo da Curvatura Central das Placas Cerâmicas para Revestimentos: a Influência da Fusibilidade e Coeficiente de Expansão Térmica da Camada de Engobe nas Curvaturas Desenvolvidas Durante e Após a Queima

Bruno Caio Rodrigues, Fábio Gomes Melchíades, Anselmo Ortega Boschi

Downloads: 8
Views: 1120

Resumo

Todos os revestimentos cerâmicos possuem uma camada de engobe e este influencia significativamente nas características das placas. Em contraste com essa realidade, a literatura especializada sobre engobes é escassa e superficial. Sabe-se, por experiência, que o engobe afeta a textura da superfície esmaltada, a curvatura das peças, o surgimento de patologias como a mancha d’água, etc. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho é contribuir para o melhor entendimento do papel do engobe nos revestimentos cerâmicos. Para isso será estudado a influência de diferentes engobes com características distintas de fusibilidade e coeficiente de expansão térmica sobre o desenvolvimento das curvaturas das placas durante e após a queima. Para determinar as diferentes propriedades de fusibilidade dos materiais foi utilizado microscopia ótica de aquecimento e para determinar o coeficiente de expansão térmica (CET) foi utilizado um dilatômetro de contato. Para identificar a variação da curvatura em diferentes combinações de massa, engobe e esmalte foi utilizado o flexímetro óptico de aquecimento. Com os resultados é possível perceber que a diferença de fusibilidade dos engobes em relação à massa influencia no desenvolvimento das curvaturas durante o aquecimento e patamar de queima e a diferença de CET dos engobes em relação à massa influencia no desenvolvimento das curvaturas durante o resfriamento até a temperatura final.

Palavras-chave

curvatura central, engobe, acoplamento.

Referências

1. AMORÓS, J.L; NEGRE, F; BELDA, A; SÁNCHEZ, E. Acordo Esmalte-Suporte (I): A falta de acordo como causa do empenamento, Cerâmica Industrial, v.01, n.04/05, Agostos/Dezembro, 1996.

2. AMORÓS, J.L; BLASCO, A; CARCELLER, J.V; SANZ, V. Acordo Esmalte-Suporte (II): Expansão térmica de suportes e esmaltes cerâmicos, Cerâmica Industrial, v.02, n.01/02, Janeiro/Abril, 1997.

3. AMORÓS, J. L. et al. Acordo Esmalte-Suporte (III): Elasticidade dos suportes e vidrados cerâmicos. Cerâmica Industrial, v. 2, n. 3/4, •••, 1997.

4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT NBR 13817:1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação.

5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT NBR 13818:1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios.

6. BÓ, M. D. et al. Influência das características do engobe sobre a curvatura dos revestimentos cerâmicos. Cerâmica Industrial, v. 18, n. 4, 21-25, 2013.

7. BOCCACCINI, A. R., HAMANN, B. Review In Situ hightemperature optical microscopy. Journal of Materials Science, v. 34, 5419-5436, 1999.

8. GENNARI, R. C., BÓ, M. D; MELCHIADES, F. G; BOSCHI, A. O. A influência das características do engobe na curvatura central das placas cerâmicas. Parte II: A curvatura central. Cerâmica Industrial, v. 17, n. 1, 14-19, 2012.

9. MELCHIADES, F. G., BARBOSA, A. R. D., BOSCHI, A. O. Relação entre a curvatura de revestimentos cerâmicos e as características da camada de engobe. Cerâmica Industrial, v. 5, n. 2, 29-33, 2000.

10. SANTOS, G. R., MELCHIADES, F. G., BOSCHI, A. O. Desenvolvimento de uma metodologia para o acompanhamento da evolução do amadurecimento de engobes durante a queima. Cerâmica Industrial, v. 12, n. 5, 22-27, 2007.

11. PAGANELLI, M., SIGHINOLFI, D. The optical fleximeter to study deformations on ceramics. Industrial Ceramics, v. 29, n. 1, 2009.

12. PRACIDELLI, S. Estudos dos esmaltes cerâmicos e engobes. Cerâmica Industrial, v. 13, n. 1/2, 8-20, 2008.

59b696760e8825762ec9db96 ci Articles
Links & Downloads

Ceram. Ind.

Share this page
Page Sections