Cerâmica Industrial
https://www.ceramicaindustrial.org.br/article/doi/10.4322/cerind.2019.015
Cerâmica Industrial
Artigo Original

A evolução da deformação piroplástica de porcelanatos durante a queima

Lisandra R. dos Santos, Suelen Nastri, Suelen Zenatti, Ana Virgínia Lot, Fábio G. Melchiades, Anselmo O. Boschib

Downloads: 31
Views: 1364

Resumo

O desenvolvimento de novos produtos de grandes dimensões e espessuras reduzidas tem tornado cada vez mais difícil o controle da planaridade dos porcelanatos. O método tradicional para a quantificação da tendência das massas à deformação piroplástica é baseado na deformação final dos produtos. Entretanto, para que se possa atuar com mais propriedade sobre a formulação das massas e as condições de fabricação é importante saber como a peça se deforma durante a queima até chegar à deformação final. O flexímetro ótico permite registrar continuamente a deformação das peças durante a queima. Além disso, a precisão da medida da deformação é consideravelmente maior do que no método tradicional. Nesse contexto o objetivo desse trabalho foi utilizar essa tecnologia, flexímetro ótico, para acompanhar continuamente a evolução das deformações de massas industriais de porcelanato durante a queima e identificar as principais alternativas para a diminuição das mesmas. Observou-se que a maior parte das deformações sofridas pelas placas ocorre na máxima temperatura de queima e que ciclos com menores tempos de patamar contribuem para a redução dos defeitos de planaridade. Nesse sentido, constatou-se, ainda, que menores resíduos de moagem, maior densidade aparente do compacto verde e composições que favorecem a formação de fases líquidas mais viscosas em elevadas temperaturas também contribuem para a redução das deformações piroplásticas.

Palavras-chave

deformação piroplástica, porcelanatos, flexímetro ótico, índice de piroplasticidade.

Referências

[1] BANNIER, E. et al. Delayed curvature and residual stresses in porcelain tiles. Journal of the European Ceramic Society, v. 33, n. 3, p. 493-501, 2013.

[2] MELCHIADES, F. G.; ROVERI, C.; SOTÉRIO, J.; SILVA, L. L.; BOSCHI, A. O. Estabilidade das Dimensões e do Formato de Revestimentos Cerâmicos. Parte II: Formato. Cerâmica Industrial, v. 6, n. 6, p. 11-17, nov/dez, 2001.],

[3] BARALDI, LUCA; ACIMAC. World production and consumption of ceramic tiles. Tile International, v. 3, p. 42-48, 2017. ISSN 2039-8301.

[4] RAMBALDI, E. et al. Using waste glass as a partial flux substitution and pyroplastic deformation of a porcelain stoneware tile body. Ceramics International, v. 33, n. 5, p. 727-733, 2007.]

5d8e42250e88255f33140c99 ci Articles
Links & Downloads

Ceram. Ind.

Share this page
Page Sections