A cada ano que passa, surgem novos estudos, pesquisas, e desenvolvimentos na área de materiais cerâmicos, que trazem novas tecnologias de processos e tipologias de produtos. Porém, também surgem dificuldades no ambiente fabril para fazer com que os produtos atendam a sua qualidade e normas específicas. As empresas possuem o desafio de produzir cerâmicas de baixa absorção de água, com exigências de processos cada vez mais enxutos, e conviver com problemas de deformações que surgem decorrentes destes processos. A deformação piroplástica é decorrente da necessidade de fabricar um produto de baixíssima porosidade, num curto espaço de tempo, utilizando composições porcelânicas que possam atender esta demanda. Vários estudos, trataram deste assunto no decorrer das últimas décadas, porém, o problema ainda persiste no interior das fábricas. Desta forma, este artigo é uma breve revisão de artigos e capítulos de livros sobre deformação piroplástica, principalmente sobre materiais porcelânicos quando submetidos à fase de queima, com ênfase na formulação dos produtos. Os autores citam fatores como compactação e queima como relevantes à piroplasticidade. É necessária atenção à composição química da massa e à variação dos óxidos presentes. São necessários mais estudos sobre a relação entre MgO e CaO na composição. 

Every year new studies come out about ceramic materials that that result in new technologies and product. However, difficulties also arise in the manufacturing process to meet specific quality and standards for these products. Companies face the challenge of producing ceramics with low water absorption, in increasingly lean processes, and with problems of deformation of parts during manufacturing. Pyroplastic deformation is a consequence of manufacturing a product with very low porosity, in a short time, using porcelain compositions suitable for low water absorption. Several studies have addressed this issue over the last few decades; however, the problem remains inside factories. Therefore, this article is a brief review of papers and book chapters on pyroplastic deformation, mainly on porcelain materials when subjected to the firing phase, with an emphasis on product composition. The authors cite factors such as compaction and firing as relevant to pyroplasticity. Attention must be paid to the chemical composition of the paste and the variation in oxides content. More studies are needed on the MgO/CaO relationship in the composition. 

Cada año surgen nuevos estudios sobre materiales cerámicos que dan como resultado nuevas tecnologías y productos. Sin embargo, también surgen dificultades en el proceso de fabricación para cumplir con los estándares y la calidad específicos de estos productos. Las empresas se enfrentan al reto de producir cerámicas con baja absorción de agua, en procesos cada vez más eficientes y con problemas de deformación de piezas durante la fabricación. La deformación piroplástica es consecuencia de fabricar un producto de muy baja porosidad, en poco tiempo, utilizando composiciones porcelánicas adecuadas para una baja absorción de agua. Varios estudios han abordado este tema en las últimas décadas; sin embargo, el problema persiste dentro de las fábricas. Por lo tanto, este artículo es una breve revisión de artículos y capítulos de libros sobre la deformación piroplástica, principalmente de materiales porcelánicos al ser sometidos a la fase de cocción, con énfasis en la composición del producto. Los autores citan factores como la compactación y la cocción como relevantes para la piroplasticidad. Se debe prestar atención a la composición química de la pasta y a la variación del contenido de óxidos. Se necesitan más estudios sobre la relación MgO/CaO en la composición.